Henri Cartier-Bresson
Não demorou muito para que ele ficasse fixado no universo imagético; seu próximo passo foi experimentar uma câmera de filme 35mm. Apaixonado pelo mundo das imagens, ele também praticava a pintura, chegando a cursar artes em um estúdio parisiense; sua importância é tamanha que, no campo da fotografia, ele é visto como Picasso o é nas Artes Plásticas.
O fotógrafo foi muito inspirado pela produção fotográfica do húngaro André Kertész; por sua vez, teve também inúmeros discípulos, entre eles Robert Doisneau, Willy Ronis e Edouard Boubat. Ele foi um profissional de alto gabarito no jornalismo, mas se tornou famoso retratando eventos do dia-a-dia no intervalo que se estende de 1930 a 1960. Tecnicamente seus trabalhos não são considerados perfeitos, mas são inegavelmente belos e genuínos.
Ao retornar de uma viagem a África, depois de contrair uma enfermidade, Bresson passou pelo município de Marselha e, nesta ocasião, em 1931, ele teve de fato a certeza de que a fotografia seria seu destino, ao contemplar uma foto tirada pelo húngaro Martin Munkacsi, a qual revelava três jovens negros correndo rumo ao mar, no Congo.
Retratando o que a sociedade oprimia, fez com que metade da Europa se chocasse diante de seus registros. Seu espírito aventureiro, dinâmico e livre o rendeu grande experiência de vida. Suas histórias que traziam episódios como o fato de ter sido prisioneiro por três anos na Segunda Guerra Mundial e ter trabalhado na Resistência Francesa o transformaram em personagem heróico de uma exposição que trazia uma retrospectiva de sua