Hemofilia
Uma novidade importante é que, muito em breve, o governo expandirá o fornecimento do chamado fator VIII recombinante, feito com proteínas do rato e, segundo alguns especialistas, mais seguro e eficaz pois ele responde positivamente em 90% dos casos de hemofilia tipo A. "Mas a principal vantagem é que, como ele não depende de sangue humano para ser fabricado, consegue-se manter os estoques, independentemente de doações", explica Juliana Ribeiro.
A substância é bem mais cara que a similar feita a partir de sangue humano — US$ 1,50 contra US$ 0,20 por unidade. Por isso, só era fornecida em casos excepcionais ou mediante provimento judicial. Agora, começará a ser produzido no Brasil, o que reduzirá muito o custo. O Ministério da Saúde estima que, em até dois anos, o novo medicamento substituirá o fator plasmático em 20% dos tratamentos. Para atingir essa meta, até dezembro próximo, o governo terá investido US$ 120 milhões na importação das doses e no programa de transferência tecnológica.
(https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/6/23/hemofilia-questao-quase-estancada )