Helice continua
F U N D A Ç Õ E S
Estacas hélice contínua e ômega: aspectos executivos engenharia de fundações vem evoluindo constantemente em busca de novos elementos de fundação, que possuam alta produtividade, ausência de vibrações e ruídos na execução, elevada capacidade de carga e controle de qualidade durante a execução da estaca, entre outros aspectos. Dentro deste propósito surgiram no mercado de trabalho recentemente e tiveram um grande desenvolvimento nos últimos anos, as estacas hélice contínua, sendo hoje uma estaca de enorme interesse comercial nos grandes centros urbanos do país. Mais recentemente, ainda com pouco uso, comparandose com a hélice contínua, surgiram as estacas ômega, que podem também se transformar em estacas de uso tão intenso quanto à própria hélice contínua.
HISTÓRICO
A
INTRODUÇÃO
Estacas hélice contínua O emprego de estacas executadas com trado hélice contínua, surgiu na década de 1950 nos Estados Unidos. Os equipamentos eram constituídos por guindastes de torre acoplada, dotados de mesa perfuradora que executavam estacas com diâmetros de 27,5 cm, 30 cm e 40 cm. No início da década de 1970, esse sistema, foi introduzido na AlemaJOSÉ ALBUQUERQUE DE ALMEIDA NETO
MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL PELA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP. E-mail: albuquerquenet@bol.com.br
nha, de onde se espalhou para o resto da Europa e Japão (Penna et. al., 1999). As estacas hélice contínua tiveram um grande desenvolvimento a partir da década de 1980 nos Estados Unidos, Japão e Europa, inicialmente com equipamentos adaptados para a sua execução e, posteriormente, com equipamentos apropriados e específicos para a execução destas estacas. No Brasil, as estacas hélice contínua foram introduzidas por volta de 1987. Só a partir de 1993, houve um grande progresso e desenvolvimento do uso destas estacas no Brasil. Isto começou com a importação de equipamentos específicos para executar estacas hélice contínua. A partir de então, com equipamentos importados com