HEGEMONIA X CONTRA-HEGEMONIA NO BRASIL
PROFESSOR: FLAVIO BORTOLOZZI JUNIOR
ALUNO: GABRIEL PEDROSO ASSAD TOMASI
CURSO: DIREITO
TURNO: NOTURNO
TURMA: 121NC
HEGEMONIA X CONTRA-HEGEMONIA NO BRASIL
Quando discorremos sobre hegemonia, Gramsci e suas teorias são primordiais para se falar no assunto, de início, é preciso saber que hegemonia significa o discurso da classe dominante, que está no poder, para poder manipular a classe civil, das massas ou vulgarmente dizendo, o povão, e contra-hegemonia é o discurso que se opõe ao primeiro, em prol da sociedade civil com o objetivo de tirar a classe dominante do poder. Pois bem, a pergunta a se fazer é: temos este sistema teorizado por Gramsci vigente no Brasil? A contra-hegemonia de fato existe em nossa sociedade?
Para respondermos essa pergunta devemos buscar o passado histórico da sociedade brasileira e analisar friamente o que o contorna, os interesses de quem estavam no poder. 1925: é promulgada a lei das férias, e o discurso hegemônico daquela época foi que as férias destruiriam a moral dos trabalhadores brasileiros. Claramente neste exemplo, pode-se analisar o discurso hegemônico da classe dominante, em que tinha como objetivo manter a população civil trabalhando, sem se preocupar com lazer e prazeres, pode-se olhar nos dias de hoje para um trabalho em que não haja férias?
Constituição Federal de 1988, nada mais do que uma revolução passiva da classe dominante para se manter no poder, ou seja: “não vamos explorar tantos os trabalhadores, vamos garantir-lhe alguns direitos, ou fingir que garantimos, para eles se sentirem mais seguros e amparados pelo sistema, vamos garantir salário mínimo, escola publica, transporte coletivo, mas vamos continuar recebendo muito mais do que eles, tendo educação e orientação melhores, teremos nossos carros importados enquanto andam de coletivo, não precisamos estimular a revolta se dermos um pouco do nosso pão”. Basicamente foi isso que foi escrito tacitamente na CF/88, que