Hanseníase e Fisioterapia
FACULDADES DE CIÊNCIAS BÁSICAS E DA SAÚDE
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA
HANSENÍASE
Bruna Rodrigues Lidiane Santos Lucas Horta Tainara Carvalho
DIAMANTINA
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
FACULDADE DE CIÊNCIAS BÁSICAS E DA SAÚDE
HANSENÍASE
Bruna Rodrigues Lidiane Santos Lucas Horta Tainara Carvalho
Professora:
Fernanda Fraga Campos
DIAMANTINA
2014
Hanseníase – A Doença
Doença crônica granulomatosa, de notificação compulsória e investigação obrigatória, causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen), capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), adoecer pouco (baixa patogenicidade), embora com considerável poder incapacitante (alta virulência). Tem predileção pela pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes.
Ao longo da história esteve relacionada a manifestações de preconceito e discriminação, em decorrência das mutilações ocasionadas pela doença na era pré-quimioterapia.
A instituição do tratamento poliquimioterápico (PQT/OMS) permitiu uma completa mudança desse panorama, tornando-a curável, com impacto imediato na transmissibilidade, já a partir das primeiras doses da medicação, quando os bacilos se tornam inviáveis.
Costuma acometer ambos os sexos, com predominância do masculino.
Embora ainda existam lacunas de conhecimento quanto a todos os prováveis fatores de risco implicados na transmissibilidade, o domicílio continua sendo um dos mais importantes espaços para a propagação da infecção.
Assim, o maior risco é observado entre contatos intradomiciliares, definidos como indivíduos que residem ou tenham residido com o doente nos últimos cinco anos. Ressalte-se que o período de incubação da doença pode variar de 7 meses a 10 anos.
Transmissão
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma