Análise do Cortiço - de Aluísio de Azevedo
Análise d’O Cortiço, de Aluísio de Azevedo
Belém/PA
2013
Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Sociais e Educação
Turma: 3LLPV0/A
Alunos: Heber Augusto Rodrigues dos Santos
Análise d’O Cortiço, de Aluísio de Azevedo
Trabalho apresentado ao curso de Letras da Universidade do Estado do Pará como requisito para obtenção de nota na disciplina Literatura brasileira II, orientada pela Professora Renilda Bastos.
Belém/PA
2013
resumo
O Cortiço está divido em vinte e três capítulos. Ambientado no tipo de habitação coletiva a qual se refere o título da obra, o enredo parte da inescrupulosa ambição de enriquecimento do português João Romão, o qual por alguns anos trabalha para um vendeiro, também português desterrado. Quando este enfim retorna a pátria, deixa a João Romão a venda e mais alguma gratificação em dinheiro.
Assim, Romão se lança obsessivamente a empreitada de fazer fortuna, e enceta pela compra de terreno em volta da taverna. Passa a viver amigado com a negra Bertoleza, a quem ilude para explorar financeira e sexualmente em sua jornada de avareza e cobiça doentia. À custa de muita privação e má fé, constrói pequenas moradias para aluguel a lavadeiras, escavadores de uma pedreira próxima (da qual posteriormente se apossa), entre outros trabalhadores da arraia miúda. Germina o cortiço.
Outros personagens de destaque na obra são: Miranda (rival de Romão) e sua família burguesa: D. Estela (esposa) e Zulmira (filha – talvez fruto adulterino da infidelidade de Estela – com quem ironicamente João Romão vem a casar por interesse); Jerônimo, outro português distante e saudoso da pátria, de índole simples, trabalhadora e leal à patética e submissa esposa Piedade; Rita Baiana, estereótipo de mulata lasciva e festeira, por quem Jerônimo se transvia