Hanseníase
A hanseníase também conhecida como Lepra, Mal de Hansen e Mal de Lázaro é uma doença de origem infecciosa, causada pelo microrganismo Bacilo-de-Hansen, provoca danos aos nervos e a pele.
É uma doença contagiosa, transmitida de uma pessoa contaminada para outra. Sua contaminação se faz por vias respiratórias, pelas secreções nasais ou salivas, pouco provável a cada contato. Seus sintomas não aparecem imediatamente, levam até dois anos para surgirem. O portador de hanseníase apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos. Um dos primeiros sintomas devido ao acometimento dos nervos é a supressão da sensação térmica, na maioria dos casos aparecimento de manchas de coloração mais clara que a pele ao redor discretamente avermelhada com alteração de sensibilidade à temperatura. A lepra pode permanecer estável ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente, a lepra pode adotar também cursos intermediários entre esses dois tipos, sendo denominada lepra diforma. Atinge qualquer idade, raça, sexo e classes sociais. Pode causar deformidade e incapacidades quando não tratada ou quando o tratamento é tardio, mas tem cura.
A hanseníase ataca hoje em dia mais de 12 milhões de indivíduos em todo o mundo. Há 70.000 novos casos por ano.
Hoje em dia é tratada com antibióticos, e esforço da saúde pública, são dirigidos ao diagnóstico precoce e tratamento dos doentes , à ajuda com próteses aos pacientes curados e que sofreram mutilações e à prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação. O tratamento é eminentemente ambulatorial. A OMS recomenda uma poliquimioterapia, composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das