Hanseniase
1. INTRODUÇÃO 7
2. O QUE É HANSENÍASE? 8
2.1. UM POUCO DE HISTORIA 8
2.2. ETIOLOGIA 9
2.3. EPIDEMIOLOGIA 9
3. DIFERENTES FORMAS CLÍNICAS DE HANSENÍASE 10
3.1. HANSENÍASE INDETERMINADA (HI) 10
3.2. HANSENÍASE TUBERCULÓIDE (HT) 10
3.3. HANSENÍASE DIMORFA (HD) 11
3.4. HANSENÍASE VIRCHOWIANA (HV) 12
4. SINTOMAS 13
4.1. SINTOMAS DERMATOLÓGICOS 13
4.2. MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS 14
5. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS FORMAS DE HANSENÍASE 15
5.1. EVOLUÇÃO CLÍNICA DA DOENÇA 16
6. DIAGNÓSTICO 17
7. TRATAMENTO 18
8. TRANSMISSÃO 19
8.1. PREVENÇÃO 19
9. CONCLUSÃO 20
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
1. INTRODUÇÃO
Hanseníase é doença infecciosa crônica granulomatosa da pele e dos nervos periféricos, com período de incubação prolongado, causada pelo Mycobacterium leprae, parasita intracitoplasmático do macrófago, de alta infectividade e baixa patogenicidade, que afeta primariamente os nervos periféricos e a pele, e é transmitida de pessoa a pessoa pelo do convívio de suscetíveis com doentes contagiantes sem tratamento (GOMES et al., 2005).
Ao longo da história, foi descrita como uma doença que causava horror, em decorrência, das deformidades físicas relacionadas ao doente não tratado, que ocasionou estigma e preconceito dos mais diversos. Na história da humanidade, provavelmente nenhuma doença gerou estigma social tão intenso quanto à hanseníase, sempre associada a conceitos tais como: pecado, impureza e punição (FERREIRA et al., 2008).
A OMS define como caso de hanseníase aquela pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características: (1) lesão(ões) de pele com alteração da sensibilidade; (2) acometimento de nervo(s) com espessamento neural; (3) baciloscopia positiva (AZULAY, 2011).
O comprometimento dos nervos periféricos é sua característica principal e lhe confere um grande potencial incapacitante. As alterações neurológicas ocorrem por lesões nos troncos nervosos