Hannah Arent

522 palavras 3 páginas
Arendt se concentra em alguns países como a França, a Inglaterra, a Alemanha e a Áustria para demonstrar a evolução do sentimento antijudaico.
O judaísmo desde o fim do século XVIII vivia um tempo de relativa paz e estabilidade na Europa. O livro explica a influência dos banqueiros judeus nas cortes europeias e como eles ajudavam a financiar as campanhas militares das diferentes nações pouco se importando com o regime sob o qual viviam. A família Rothschild, de origem alemã, era o símbolo do judaísmo internacional que buscava a aceitação no círculo de poder do continente. Na verdade, Arendt acredita que esse judaísmo com o poder do início do século XIX era respeitado e permitia os judeus viverem com segurança; mas isso mudou no final daquele século, pois o crescimento do Estado-nação fragilizou o poder dos banqueiros judeus, uma vez que os líderes desses Estados buscaram novas fontes de financiamento, e a população cristã passou a hostilizar essa massa judaica que tinha dinheiro, mas não o poder.
Arendt passa agora a fazer uma reflexão sobre o imperialismo, que ela imediatamente associa ao desejo capitalista por novos mercados, ao racismo e ao que ela considera como “o último estágio da burguesia”. Quanto à busca do lucro, isso fica mais claro quando estudamos o caso inglês na Índia e na África, da mesma forma que os Bôeres, sendo que esses últimos eram uma espécie de parasitas da sociedade negra africana.
O imperialismo teve um aliado que muitos já haviam reconhecido antes de Arendt que é o racismo. O livro trata do racismo inglês, alemão e francês. O que é curioso é que o menos racista desses povos foi aquele que iniciou de certa forma todo esse conjunto de teorias falsas, no caso foi a França. Arendt lembra dessa situação paradoxal, ou seja, a nação que nos deu a declaração dos direitos do homem foi a que gerou o conde Gobineau. Esse talvez tenha sido o mais articulado dos teóricos do racismo, mas ele só foi ter influência real já no século XX. A França porém

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