Haitianos no Brasil
Há cinco anos um terremoto devastador atingiu o país mais pobre das Américas, o Haiti, que se viu em uma situação mais caótica após o desastre. Deixou mais de 300 mil mortos e causou um prejuízo bilionário. O sistema sanitário já não funciona direito, faltam serviços básicos, como água e luz, e são numerosos os casos de violência sexual. Com isso, os Haitianos sentiram a necessidade de procurar ajuda nos países vizinhos, buscando uma vida melhor, e um modo para ajudar suas famílias que lá ficaram.
O Brasil abriga aproximadamente 50 mil imigrantes haitianos que chegam com ensino superior, falando dois ou três idiomas, e acabam sendo procurados pelos empregadores por oferecerem mão de obra barata, sendo submetidos a trabalhos como construção civil, indústria têxtil e mercado informal. Entretanto, se já não bastasse a dificuldade de adaptação em outra cultura tendo que se adequar a um novo idioma, há muitos indícios de trabalho escravo, xenofobia (aversão à estrangeiros), preconceito e perseguição por parte dos Brasileiros. Há um vasto número de depoimentos que retratam a triste realidade deste povo que sofre desde humilhações públicas a violação de direitos. Um dos casos que mais repercutiu na mídia foi o do frentista haitiano que apesar de ter sido vítima de vexame, foi defendido por boa parte da população, gerando sentimento de hospitalidade e fazendo com que o Brasil ainda seja o principal destino.
Os haitianos estão espalhados pelo país e devido ao fechamento de muitos abrigos superlotados, como o de Brasileia, estão encarando vários desafios que não esperavam para sobreviver. Santa Catarina é o terceiro estado do Brasil que mais os emprega. Apesar da crise que o país enfrenta, o estado apresenta um índice de haitianos desempregados menores em comparação a outros.
Embora a legislação ser arcaica, os direitos são universais e garantidos pela constituição, portanto os imigrantes independentemente de sua situação tem