gênio maligno
Com isso, Descartes mostrou que somos falíveis, e que devemos ter muito cuidado ao examinar nossos próprios pensamentos, buscando a verdade em todos os detalhes, para evitar sermos "enganados" pelo gênio maligno.
Aparece o gênio maligno pela primeira vez nas Meditações sobre filosofia primeira (Meditationes de prima philosophia, 1641). Na primeira meditação, Descartes escreve:
"Supponam igitur non optimum Deum (…) sed genium aliquem malignum, eundemque summe potentem & callidum, omnem suam industriam in eo posuisse, ut me falleret: putabo coelum, aërem, terram, colores, figuras, sonos, cunctaque externa nihil aliud esse quàm ludificationes somniorum, quibus insidias credulitati meae tetendit."
("Irei supor, então, não a existência de uma divindade (…) um gênio maligno, que é ao mesmo tempo sumamente potente e enganoso, empregue todo seu talento para lograr a mim. Vou acreditar que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as demais coisas externas são nada mais do que ilusões de sonhos, que esta criatura emprega para me iludir.")
O gênio maligno foi uma metáfora usada pelo filósofo francês René Descartes para evidenciar que nenhum pensamento por si mesmo traz garantias de corresponder a algo do mundo. Anuncia o gênio maligno como um ente que coloca na cabeça dele, Descartes, pensamentos bastante evidentes, contudo, falsos. O gênio maligno estaria continuamente trabalhando para criar ilusões.
Com isso, Descartes mostrou que somos falíveis, e que devemos ter muito cuidado ao examinar nossos próprios pensamentos, buscando a verdade em todos os detalhes, para evitar sermos