GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS – PLANEJAMENTO FAMILIAR
DORALICE M. ARAÚJO
MARY ANDRÉA ALVES JURUMENHA
GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS – PLANEJAMENTO FAMILIAR
TOLEDO
2014
ANA PAULA SOARES FAGUNDES
ANDREÁ BARON
DORALICE M. ARAÚJO
FRANCIELLE R. POLTRONIERI
JOSIANE M. OLIVEIRA MARY A. A. JURUMENHA
ROSILENE MANFRO
GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS – PLANEJAMENTO FAMILIAR
Trabalho apresentado como requisito parcial para disciplina de Políticas Públicas de Gênero. Professora Drª: Yonissa Marmitt Wadi. Curso de Pós-Graduação Lato Senso: Planejamento Municipal e Políticas Públicas.
TOLEDO
2014
NOVOS ARRANJOS FAMILIARES, VELHAS CONVENÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO: A LICENÇA PARENTAL COMO POLÍTICA PÚBLICA PARA LIDAR COM ESTAS TENSÕES.
Tratar o descompasso entre as transformações percebidas nas estruturas familiares e a forma como o Estado responde a essas questões por meio de políticas, foi o objetivo de Fontoura, Galiza e Pinheiro (2009). Com o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, da expectativa de vida dos brasileiros, da ocupação urbana e diminuição do número de filhos por famílias, houve uma queda da hegemonia do modelo de família formada por casal com filhos. Portanto, há a necessidade do Estado construir outro referencial de políticas públicas, não fundamentadas em um modelo estrito e convencional de família. Ainda que seja comum aquele arranjo heterossexual (casal com filhos), em 2007 representava 52% dos arranjos familiares.
Fontoura, Galiza e Pinheiro (2009) detectam outros arranjos familiares, como: casais sem filhos, mulheres ou homens morando sozinhos, famílias monoparentais masculinas ou femininas (este último arranjo representando o segundo mais encontrado no país) e famílias homoafetivas.
Com a participação feminina no rendimento há uma interferência na organização familiar e altera as relações de gênero, há distribuição interna de poder e divisão do trabalho dos membros da família. As normas, leis,