Políticas populacionais e o planejamento
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Texto 01: “AS POLÍTICAS POPULACIONAIS E O PLANEJAMENTO FAMILIAR NA AMÉRICA LATINA E NO BRASIL”
A taxa de crescimento da população da América Latina, que até o ano de 1940 se havia mantido abaixo de 2% por ano, registrou uma marcada aceleração, passando de 2,2% no período 1940-1950 a quase 2,9% entre 1960 e 1965. De um pouco mais de 124 milhões em 1940, a população da região havia praticamente duplicado em 1965, passando para mais de 241 milhões em um período de 25 anos. Esta população crescente, com uma estrutura etária muito jovem e com tendência a concentrar-se nas cidades, unida a uma expansão de suas aspirações sociais, começou a colocar desafios que a maior parte dos governos da América Latina se viu incapacitada de enfrentar de maneira satisfatória.
A queda das taxas de mortalidade, especialmente infantil, provocou uma maior demanda por regulação da fecundidade. No nível macro, o alto crescimento populacional provocou a elevação da taxa de dependência demográfica demandando recursos sociais, enquanto as necessidades de investimento necessárias para a alavancagem do desenvolvimento demandavam recursos econômicos que competiam com os recursos sociais. No nível micro, houve um aumento do número de filhos sobreviventes e, juntamente com a reversão do fluxo intergeracional de riqueza provocado pelas mudanças sociais do período, fizeram com que a fecundidade observada passasse a ser maior que a fecundidade desejada.
Em fins da década de 1970, a nova realidade demográfica da América Latina se traduzia em políticas para redução do alto crescimento populacional ou em políticas de planejamento familiar para atender a demanda