Guerra fiscal
Há que se destacar que, a disputa por investimentos travada entre as unidades da federação tem um cunho histórico face os problemas de ordem financeira enfrentados pelo Estado brasileiro no início da década de 1980.
As dificuldades, pela ordem, são fruto de movimentos externos e internos: flexibilização das taxas de câmbio, juros, crise do petróleo e desajuste no balanço de pagamentos. No que tange a problemas internos, pode-se apontar como causas do endividamento: o ajuste exportador, desequilíbrio fiscal e políticas de endividamento para conter os avanços das taxas de inflação.
O forte aumento da participação do estado no esforço de desenvolvimento dos anos 1960 e 1970 refletiu-se em expressivo aumento no quadro de disputas com outras unidades da federação.(Giambiagi e Além, 2000)
Os reflexos imediatos destes fatores aqui levantados retiraram da União a capacidade de continuar implementando políticas de desenvolvimento de caráter nacional, tendo como norte o programa de substituição de importações ancorado em planejamento estatal.
Guerra fiscal é a disputa, entre cidades e estados, para ver quem oferece melhores incentivos para que as empresas se instalem em seus territórios. Podemos citar um exemplo muito conhecido que é o da montadora Ford, que após uma acirrada disputa entre os estados da Bahia e do Rio Grande do Sul, para ver quem oferecia maiores vantagens fiscais, a empresa decidiu se instalar na Bahia.
¨O forte aumento da participação do estado no esforço de desenvolvimento dos anos 1960 e 1970 refletiu-se em expressivo aumento no quadro de disputas com outras unidades da federação. (Giambiagi e Além, 2000)
A partir daí, esta responsabilidade passou a recair