Guerra da Coreia
O acordo firmado, em 1948, deu origem a duas novas nações: ao norte, a socialista República Democrática da Coreia do Norte; e ao sul, a capitalista República da Coreia do Sul. Depois da retirada das tropas estrangeiras, uma verdadeira guerra ideológica se instalou na região, acirrando as relações entre as duas novas nações. Inspirados pela vitoriosa revolução liderada por Mao-Tsé Tung na China, grupos políticos do norte mobilizaram-se militarmente na tentativa de reunificar a Coreia.
O início da guerra foi longo, seguido por uma reunião extraordinária da ONU que deveria arbitrar sobre o conflito. As nações reunidas concluíram que a ação norte-coreana deveria ser reprimida por meio do envio de tropas internacionais. Os exércitos enviados, de maioria norte-americana, realizaram um rápido ataque que tomou a Coreia do Norte em setembro de 1950. No entanto, a participação da China no conflito mudou os quadros dessa guerra.
O apoio dos chineses aos norte-coreanos obrigou as tropas da ONU a recuarem de volta ao Paralelo 38º. Um dos líderes das forças norte-americanas, general MacArthur, insatisfeito com o recuo, exigiu a concessão de poderes para o uso de armas nucleares. Nesse período, os norte-coreanos empreenderam uma série de ataques bem sucedidos contra a Coreia do Sul. Pouco tempo depois, os conflitos recuaram à região de fronteira das duas nações.
Ao longo de mais dois anos, os conflitos se desenvolveram provocando intenso desgaste das tropas de ambos os lados. Com isso, em 1953, abriram-se diversas rodadas de