Guerra ao terror
Inicialmente com forte apelo religioso neoconservador, George Bush chegou a declarar uma "Cruzada contra o Terror" e contra o "Eixo do Mal", no que ficou conhecido como Doutrina Bush. Isto gerou forte reação entre os aliados europeus acabaram exigindo a moderação no uso de conceitos histórico-religiosos como parte da terminologia do discurso antiterror.
Como parte das operações militares da "Guerra do Terror", os Estados Unidos invadiram e ocuparam países como o Afeganistão e o Iraque.
Foram mobilizados diferentes esforços simultâneos na Guerra ao Terror, no plano político-diplomático, econômico, militar e de inteligência ou contra-inteligência.
O principal alvo da chamada "Guerra ao Terror" passou a ser os Estados apoiadores de movimentos ou grupos terroristas, chamados de "Estados-bandido" ou "Estados-pária" (Rougue States), os mesmos que inicialmente eram chamados de "Eixo do Mal".
Uma das controvérsias mantidas durante todo o período dos anos 2000 diz respeito à classificação destes inimigos, já que, na prática, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN é que definiram quem é ou não terrorista e quem são os governos que apoiam ou não o terrorismo. Um exemplo deste tipo de crítica partiu da Rússia e da China que passaram a definir o separatismo e o extremismo como sinônimos de terrorismo e criaram uma aliança para combater o extremismo, terrorismo e separatismo, a Organização de Cooperação de Xangai. Esta organização passou a classificar os movimentos separatistas checheno e uigure, respectivamente, na Rússia e China, como grupos terroristas
Existem grandes controvérsias a respeito dos objetivos declarados e da eficácia desta luta contra o terror. Através desta, os EUA