O TERROR E A GUERRA GLOBAL
Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa militar desencadeada pelos Estados Unidos a partir dos ataques de 11 de setembro. O então Presidente dos Estados Unidos, GeorgeW. Bush declarou a famosa "Guerra ao Terror" como parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo.
O principal alvo da chamada "Guerra ao Terror" passou a ser os Estados apoiadores de movimentos ou grupos terroristas, chamados de "Estados-bandido" ou "Estados-pária" (Rougue States), os mesmos que inicialmente eram chamados de "Eixo do Mal".
Uma das controvérsias mantidas durante todo o período dos anos 2000 diz respeito à classificação destes inimigos, já que, na prática, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN é que definiu quem é ou não terrorista e quem são os governos que apoiam ou não o terrorismo.
O objetivo que era de combater o terrorismo é controverso no caso da invasão do Iraque, pois o país não tinha atentados terroristas antes da invasão dos Estados Unidos. Por isso alguns críticos argumentam que a Guerra ao Terrorismo tem objetivos menos defensivos e mais ofensivos para garantir a expansão das bases militares estadunidenses no mundo e propiciar o controle de regiões estratégicas pela circulação de riquezas ou reservas de petróleo e gás natural.
Foram mobilizados diferentes esforços simultâneos na Guerra ao Terror, no plano político-diplomático, econômico, militar e de inteligência ou contra inteligência. Alguns críticos consideram que estas guerras têm objetivos menos defensivos (defesa contra o terrorismo) e mais ofensivos do que o governo dos Estados Unidos declara, como por exemplo, garantindo poder ao expandir a rede de bases militares americanas no mundo e assegurando o controle de áreas estratégicas devido à presença de grandes reservas de petróleo e gás natural (Iraque) ou por ser rota de escoamento destas riquezas (Afeganistão).