O terror e a guerra global
Inicialmente com forte apelo religioso neoconservador, George Bush chegou a declarar uma "Cruzada contra o Terror" e contra o "Eixo do Mal", no que ficou conhecido como Doutrina Bush. Isto gerou forte reação entre os aliados europeus acabaram exigindo a moderação no uso de conceitos histórico-religiosos como parte da terminologia do discurso antiterror.
Como parte das operações militares da "Guerra do Terror", os Estados Unidos invadiram e ocuparam países como o Afeganistão e o Iraque.
Entretanto a iniciativa de combate ao terrorismo originada pelos Estados Unidos é muito questionada, há algumas controvérsias que colocam em dúvida a credibilidade da ação. Uma delas se baseia no fato de que foram os Estados Unidos e os aliados da OTAN que definiram os países apoiadores do terrorismo. China e Rússia aproveitaram para anexar separatismo e extremismo ao terrorismo e assim justificar o combate a seus adversários políticos.
O objetivo que era de combater o terrorismo é controverso no caso da invasão do Iraque, pois o país não tinha atentados terroristas antes da invasão dos Estados Unidos. Por isso alguns críticos argumentam que a Guerra ao Terrorismo tem objetivos menos defensivos e mais ofensivos para garantir a expansão das bases militares estadunidenses no mundo e propiciar o controle de regiões estratégicas pela circulação de riquezas ou reservas de petróleo e gás natural.
Foram mobilizados diferentes esforços simultâneos na Guerra ao Terror, no plano político-diplomático, econômico, militar e de inteligência ou