guarda compartilhada

Elisa

Capitulo 3. Guarda Compartilhada

O conceito de família monoparental vem ao encontro do assunto referente à guarda compartilhada, pois a partir da monoparentalidade e de seus desajustes frente ao melhor interesse dos filhos, pode ser instituída a guarda conjunta. Como a guarda monoparental engloba especialmente as relações de pais separados e solteiros, esse modelo de guarda pode acarretar diversos efeitos que atingem diretamente os filhos, que como será verificado, é de extrema importância que cresçam junto com ambos os pais.
A ideia de se estabelecer o compartilhamento da guarda de filhos deve ser bem avaliada para cada caso a ser aplicada, porque pode não ser adequada à situação fática apresentada, por isso se faz necessário que pais, mediadores, Ministério Público e Magistrado verifiquem se realmente o instituto desta modalidade de guarda é o melhor para as crianças envolvidas.
No desenvolvimento deste capítulo serão verificados os efeitos da implementação da guarda compartilhada sobre os filhos, também serão melhores estudadas as vantagens desta, em relação à guarda única.
A guarda compartilhada, assim, pode significar um respeito ao tempo da criança, na medida em que possibilita o convívio permanente dos pais com os filhos, evitando traumas na criança pela ausência de um deles durante o período de seu crescimento e formação.
De acordo com Ramos (2005, p. 65) “a guarda compartilhada é a expressão do direito de convivência familiar, pois além de garantir a presença de ambos os pais, possibilita à prole um desenvolvimento sadio e feliz”.
Contudo, a guarda compartilhada é o meio pelo qual os pais separados, divorciados permanecem com as obrigações e deveres na educação dos filhos e nos cuidados necessários ao desenvolvimento deles em todas as áreas (psicológica, emocional).
Conforme Silva (2009, p.01) “a guarda compartilhada não permite que nenhum dos