Grandes Cidades
Palavra chave: Segundo informações do ultimo censo do Instituto Brasileiro de geografia e estatística, o IBGE, realizado no ano de 2006, aproximadamente 76% das crianças brasileiras com idade entre quatro e seis anos freqüentam creches e pré-escolas. Desde o ano de 1988 a EI, em creches e pré-escolas, passou a ser dever do Estado e direito da criança. Para Chateau (1987), “perguntar por que uma criança brinca, é perguntar por que é criança”. Uma criança que não sabe brincar, simplesmente será um adulto que não sabe pensar. Em Freire e Scaglia (2003) encontra-se a idéia de que a criança que freqüenta a EI é basicamente caracterizada pelo constante exercício de suas funções simbólicas, é muito difícil nos depararmos com crianças deste período realizando atividades que não sejam a de fantasiar, ou seja, brincar com os signos (símbolos). Assim como no plano motor onde a criança aos poucos dá os primeiros passos até o caminhar com desenvoltura, no plano cognitivo, o desenvolvimento das representações mentais, passo a passo, também se dá. Podemos ver em Bomtempo (2007) ao citar Singer, que a maioria dos jogos de faz de conta são dotados de qualidades sociais em seu sentido simbólico, envolvem transições interpessoais ao serem desenvolvidos em pares ou grupos. Percebe-se então o papel fundamental da brincadeira como condição para um desenvolvimento adequado da criança. É através de jogos e brincadeiras que a criança consegue construir o seu mundo, dá sentido às coisas e percebe a importância das relações sociais. Garantir espaço para o desenvolvimento dos jogos simbólicos é propiciar condições de exploração do mundo e construção do conhecimento.
Sumário:
1. Introdução .............................................................................................pág. 5
2. Desenvolvimento do trabalho..............................................................pág. 7
3. Considerações