Muito embora os estudos funcionalistas tenham se iniciado , quase simultaneamente, na Europa e nos USA, acredita-se que foi os Europeus quem deram o primeiro “ponta pé” para o seu desenvolvimento . Sendo introduzidos por volta de 1926, pela Escola de Praga, pelo linguista Vilém Mathesius, o funcionalismos surgiria como um contra ponto a teoria estruturalista de Ferdinand Saussure e Leonard Bloomfield. De inicio os estudos eram concentrados no âmbito da fonologia e morfologia, mas por volta da década de 60 estes aspectos da língua foram se expandindo para o nível da sentença e outros detalhes, como a motivação semântica e pragmática de um enunciado, bem como sua função comunicativa. Estes avanços contribuíram grandemente para a hipótese de que a língua teria um caráter multifuncional em que todos os níveis interagiam ao mesmo tempo. Os estudos linguístico formulados na Escola de Praga foi se consolidando e sendo difundido chegando também a Escola de Londres, na década de 70. Outros dois linguísticas foram responsáveis pela divulgação e desenvolvimento dos estudos funcionalistas, Michael Halliday, e Simon Dik, o primeiro, formulador da ideia de que a língua não deve ser estudada isoladamente, longe do seu contexto social, o segundo, por desenvolver o conceito de sintaxe funcional levando em consideração a função sintática, a semântica, e a pragmática dentro de uma mesma sentença dada. Do mesmo modo o funcionalismos nos USA introduzidos, por, dentre outros, Dwight Bolinger, Talmy Givón, Sandra Thompson. Os principais pontos abordam pela teoria funcionalista norte-americana estão às concepções de transitividade e plano discursivo, inconicidade, informatividade, marcação e gramaticalização. Depois da formalização da gramática funcionalista, muitas outras gramáticas foram derivadas a partir dela, cada qual com suas especificidades,
Diferentes de algumas teorias, como a estruturalista, que entende a língua como uma estrutura homogenia e