Resumo do livro ensino da gramática opressão? liberdade?
Capitulo I
A escola e a chamada crise do idioma Resumo:
Mesmo em uma análise superficial é possível apontar três ordens de crises independentes, mas estreitamente relacionadas, que acabam desaguando na ação da escola. Essas crises têm raízes mais profundas do que uma simples verificação de escassez de recurso e do desinteresse das autoridades competentes, ou do despreparo do corpo docente e discente.
A primeira crise é na ordem institucional, na própria sociedade, que, de uns tempos para cá, seguindo as pegadas de uma tendência mundial do após-guerra, privilegiou o coloquial, o espontâneo e o expressivo, renovando, consideravelmente, a língua popular e o argot.
A segunda crise é na universidade, já que a linguística ainda não conseguiu constituir-se definitivamente,desdobrando-se em diversas linguísticas que discutem seu objeto, suas tarefas e suas metodologias. Apresentadas ora paralelas ora conflitivamente, a verdade é que as teorias linguísticas ainda não chegaram a consolidar um corpo de doutrina capaz de permitir uma descrição funcional-integral do saber elocucion, do saber idiomático e do saber “expressivo”.
A terceira crise é na escola, na medida em que, não se fazendo as distinções necessárias entre gramática geral, gramática descritiva e gramática normativa, a atenção do professor se volta para o dois primeiros tipos de gramática, desprezando justamente a gramática normativa que deveria ser o objeto central de sua preocupação e, em consequência, despreza toda uma série de atividades que permitiriam levar o educando a educação linguística necessária ao uso efetivo do seu potencial idiomático.
Capitulo II
Linguagem e educação linguística
A educação linguística começou por merecer certa preocupação entre os linguistas, passando depois a ser considerado entre os pedagogos e professores, um domínio puramente técnico-didático. Com bem disse o professor italiano Raffaele Simõne’, a