As origens da comunicacao
Todo falante possui uma gramática que interioriza desde novo, a partir de suas próprias experiências linguísticas.
A gramática internalizada é muito pouco explorada na escol, que privolegia o ensino da gramática normativa, desprezando o conhecimento prévio que o aluno tem das regras gramaticais intrínsecas de sua língua.
O que a escola ensina não é língua, mas sim nomenclatura gramatical.
Cremos que, no ensino da língua, a escola deveria estimular a ativação dessa gramática internalizada, promovendo, dessa forma, o amadurecimento linguístico do estudante.
2. Gramática descritiva:
A gramática descritiva procura mostrar as línguas como são usadas pelos falantes e escritores. A gramática descritiva não perciste em dizer o que é "certo"ou "errado", e sim procura verificar o que é uniforme ou diferente dentro de uma língua.
3. Gramática gerativa:
O linguista norte-americano Noam Chomsky criou a noção de gramática gerativa na década de 1950 e procurar explicar os fatos linguísticos como são criados mentalmente, visando estabelecer um modelo geral, baseado em princípiaos universais, do qual derivam as gramáticas de cada língua em particular.
4. Gramática funcional:
Também chamado de gramática sistêmico-funcional, a gramática funcional vê a língua como um sistema de significados que são realizados por formas linguísticas. Para a gramática funcional, as formas linguísticas não são um fim em si mesmo, mas um meio para se atingir um fim. Segundo Maria Helena Moura Neves, a gramática funcional considera "a capacidade que os indivíduos têm não apenas de codificar e de decodificar expressões, mas também de usar e interpretar essas expressões de uma maneira internacionalmente satisfatória".
5. Gramática textual:
Em linhas gerais, as gramáticas textuais surgiram para sanar uma lacuna das gramáticas da frase, que não conseguiam explicar fenômenos como a pronominalização, a correferência, a seleção dos artigos, a relação tema/rema etc.