Origens e inicio da comunicacao humana

Antes de adquirir a capacidade de locomoção, a criança se vê protegida pela mãe, que esta sempre ao seu lado para cuidar e suprir suas necessidades. Entretanto, quando a criança aprende a se deslocar pelo mundo, é tomada por uma curiosidade tremenda, e por isso pode acabar se envolvendo em perigos nessa busca pelo conhecimento e autonomia, e é papel da mãe a proteger desses perigos, o que nem sempre é possível por conta da distância física que ambos podem ter. Por conta disso, a maior ferramenta que a mãe dispõe é a sua própria voz. A criança pode sair do campo de visão da mãe, mas dificilmente deixa de ouvir a voz desta. Tentando proteger a criança, o que a mãe mais faz é negar a mesma de fazer as coisas. Consequentemente, a primeira maneira que a criança aprende para se comunicar é a negação através do meneio negativo da cabeça.
Os gestalticos dizem que isso se deve ao fato de que tarefas incompletas são lembradas, e as completas, esquecidas. Sendo que a mãe impede que a criança complete uma tarefa ao negar algo para ela, faz com que a criança registre o significado da negação com mais facilidade.
A psicanalise, no entanto, diz que a criança registra todo tipo de impulso, por mais que tal impulso tenha uma carga afetiva negativa. Quando ela envia esse afeto negativo para outras pessoas em forma de alguma atitude que desagrade a mãe ou o cuidador, este reage na forma da reprovação, do “não”, o que faz com que a criança evite de repetir aquela ação para não enviar mais aquele afeto negativo ao cuidador. Lembremos que segundo a psicanalise, a criança necessita dos cuidados do cuidador para suprir suas necessidades vitais, ou seja, afeto negativo leva a falta de cuidados do cuidador, que não mais cuida da criança, que fica sem suprir suas necessidades e corre risco de vida.
Já outros teóricos, que estudaram a origem biológica e neurofisiológica no meneio negativo de cabeça, concluíram que isso se trata de um ato reflexo, denominado enraizamento, e que é uma