Graduando
Memória como preocupação cultural/política como fenômeno de anos recentes.
“(...) A partir da década de 1980 o foco parece ter-se deslocado dos futuros presentes para os passados presentes.” (p.9).
“Tempo e espaço, como categorias fundamentalmente contingentes de concepções historicamente enraizadas, estão sempre intimamente ligadas entre si de maneiras complexas e a intensidade dos desdobrantes discursos de memória, que caracteriza grande parte da cultura contemporânea em diversas partes do mundo de hoje, prova o argumento.” (P.10).
1960... Novos tipos de discursos de memoria.
Fatores: - Descolonização _novos movimentos sociais (busca por histórias revisionistas e alternativas)
“(...) presente recodificação do passado, que se iniciou depois do modernismo.”
(p.10)
1980- (>.) aceleração desses discursos de memória na Europa e EUA (debates sobre o holocausto. Seu grande peso na historia).
1990... ”No final da década de 1990 sejamos obrigados a perguntar: em que medida pode-se agora, falar de uma globalização do discurso do holocausto.” _Comparação de genocídios ao Holocausto.
“A guerra em Kossovo, confirma, portanto, o crescente poder da cultura da memória no final da década de 1990, mas ela também levanta questões difíceis sobre o uso do Holocausto como lugar comum Universal para os traumas históricos.” (p.12).
PARADOXO DA GLOBALIZAÇÃO:
-“prova da incapacidade da civilização ocidental de praticar anamnese, de refletir sobre sua inabilidade para viver em paz com diferenças e alteridades e de tirar as consequências das relações insidiosas entre a organizada modernidade iluminista, a opressão racial e a violência.” (p.13).
-”Dimensão totalizante que ao mesmo tempo localiza e particulariza” (p.13)
1970-Cultura da memória. Expressão da comercialização da memória na Europa e EUA, “psicanálise do trauma”.
“Não há dúvidas de que o mundo está sendo musealizado e que todos nós representamos os nossos