Graduando

Comportamentalismo A fundação da APA (American Psychological Association), nos Estados Unidos, marca o início da psicologia moderna. A psicologia desenvolvida nessa época anunciava-se como uma ciência quantitativa em detrimento da chamada “velha psicologia” advinda dos estudos de Wundt. O autor cita Dewey como fundamental nesse processo afirmando que o mesmo, então quarto presidente da APA, entendia a mente como instrumento adaptativo, portanto maleável, o qual deve ter por objetivo da ciência ser melhorado através da educação, podendo ser modelado linearmente. González-Rey ressalta ainda que nessa época, fim do século XIX, desenvolveu-se uma obsessão pelo controle, o que constitui um dos antecedentes essenciais do comportamentalismo. Desse modo, compreendendo-se a psicologia como preconizada por meio da objetividade e controle criam-se duas premissa fundamentais para a antecedência do comportamentalismo: as teorias relacionais e funcionais da consciência, advindos do debate sobre a existência ou não de uma consciência isolada da experiência. Assim, feita à imagem e semelhança de uma ciência positivista à la Comte, o comportamentalismo se desenvolve tendo por base um naturalismo e uma concepção metodológica de modelagem dos processos subjetivos, entendidos como comportamentos, fazendo com que desse modo se encare a pesquisa qualitativa a partir da metodologia de uma pesquisa correlacional e/ou de manipulação, principais correntes da época, além do paradigma quantificante dos resultados e experimentações; logo, tratava-se de uma pesquisa qualitativa quantificada e quantificável, sendo a primeira subjacente às últimas.
Psicanálise
O que faz terreno para o surgimento do método psicanalítico, assim como o comportamentalismo, advém do positivismo, em especial o desenvolvimento do positivismo lógico, o qual deu base para o trabalho com fenômenos não-observáveis lançando mão do conceito de operacionalização, como aponta Gonzalez-Rey, possibilitando tornar o