Graduando
UNIDADE 1. A economia colonial: formação e desenvolvimento da
América portuguesa
1.1. Administração e sociedade
O texto "O Brasil Colônia - 1500/1750" foca no descobrimento de novas terras em função da expansão, que começa no século XV e progride até o século XVIII. É nesse contexto que há o encontro entre Brasil e Portugal.
Alguns traços muito particulares explicam o pioneirismo português na expansão marítima e a especificidade da expansão europeia. O primeiro fato que explica o pioneirismo é a formação antecipada do Estado nacional. Além disso, o grande território português é também fator impulsionador ao incremento de novos territórios tributáveis. A busca pela quebra de monopólio do oriente pelos árabes também influenciará, o que levará ao contorno da África. O que força a expansão ao oriente é a motivação comercial, mesmo sendo parte dessa expansão financiada pelo Estado.
A primeira fase dessa expansão é o alcance de ilhas atlânticas e contorno do continente africano. Há uma necessidade de procura de fontes de abastecimento da parte interna de Portugal. O sistema de feitorias, muito presente nas colônias africanas, se estabelece por pontos fortificados de comércio e, através destes, fazem-se o escambo entre o interior do país.
A segunda fase da expansão portuguesa é a chegada na Índia, Japão, etc, sendo também utilizada o sistema de feitorias. O terceiro estágio português, agora não para o oriente mas ao ocidente, é a presença portuguesa na América.
A formação desse império português necessitará de estruturas para a manutenção desses domínios coloniais e também para exploração dos bens. Essas estruturas criadas são estruturas mutáveis, ou seja, a história da administração colonial português é extremamente complexa, estando associada a mudanças que ocorrem, seja pelo caráter do contexto econômico europeu ou pelo caráter político. Tratam-se, portanto, de estruturas indispensáveis e, na maioria das vezes,