graduando
O PIB é composto de duas partes, o valor comercial dos bens e o custo de produção dos serviços não comerciais da administração pública, tais como o ensino público e demais serviços oferecidos pelo poder público; porém não é medido o bem-estar individual e coletivo, pois para aumento do PIB é estimulado maior tempo de trabalho e isso acarreta em menor tempo de lazer, também não se mede a saúde, a não ser na parte de número de consultas, exames e internamentos o que também não significa que foi um atendimento que trouxe uma melhoria do bem-estar individual.
Os acidentes são contabilizados de forma positiva (através dos cuidados médicos, reparo de veículos, serviços de emergência, etc.) , também se pode ligar essa ideia a destruição das floresta como a Amazônica que faz com que ocorra o avanço do PIB mundial e em nenhum lugar se contabiliza a perda do patrimônio nem as suas diversas consequências sobre o clima e a biodiversidade. Seria certo então que fizessem com que o valor gasto nesses casos serem suprimidos do PIB para melhor entender a “real” criação da “riqueza” que contribui para o bem-estar. Também não são contabilizadas nesses casos as contribuições positivas para o bem-estar, como o tempo livre das pessoas, o trabalho voluntário e principalmente o trabalho doméstico que sabemos contribui para o bem-estar do mesmo modo que o trabalho assalariado.
Porém o PIB se importa com os outputs (muito-ter) não com os outcomes ( resultados em termos de satisfação e bem-estar pelo consumo dos bens) e o muito-ter não é o mesmo que bem-estar o que poderia ser abordado de forma subjetiva, avaliado em base de sondagens, ou com base em critérios múltiplos, como saúde expectativa de vida, aceso à educação entre outros. Um crescimento de 2% ou 3% pode vir acompanhado de um aumento ou redução das desigualdades sociais, porém nas avaliações de progresso o predomínio esmagador das dimensões comerciais e monetárias não é