Graduando
A seleção de conteúdos escolares é algo que merece uma reflexão imensa, sobretudo no campo da História. É preciso assegurar critérios teóricos e metodológicos para a escolha do conteúdo. Um problema constante nessa seleção de conteúdos é a tendência, dar preferência a abordagem de determinado conteúdo em detrimento de outro, isso acontece bastante com o ensino de História, seja no ensino superior, seja no ensino básico. O problema já começa por quem está lecionando. O que acontece em algumas escolas é que o “professor” de História não é um habilitado na área, daí já começa a fragilidade na seleção do conteúdo. É preciso que o professor, o historiador, saiba da concepção de história. Ele precisa situar os referenciais teóricos na seleção dos conteúdos escolares, conhecer as principais tendências da produção historiográfica, pois é uma necessidade pratica. Com base nessa concepção de história é que podemos assegurar um critério para uma aprendizagem efetiva e coerente. Dentro dessa questão de tendências na perspectiva do ensino de História observamos uma dúvida, por exemplo, de privilegiar uma História do Brasil ou História Geral ou uma mundial. O que tem sido observado, principalmente na produção didática mais recente é uma diminuição de conteúdos da história nacional, entrando uma tendência de uma história integrada, que busca, em uma abordagem inovadora, estabelecer novas posturas nas relações entre tempo e espaço e entre história nacional e a mundial. Isso é válido desde que a História do Brasil não ocupe uma posição secundária, o que acontece na maioria das vezes, isso parte muito por causa de uma visão eurocêntrica, tanto econômica quanto política que se tem. Ainda dentro dessa questão de tendências, as histórias regionais têm caracterizado parte da produção historiográfica de países com grande dimensão geográfica, como o Brasil. Ela passou a ser