Graduando
Colombo desce á terra uma barca descorada com o estandarte real,acompanhado por dois de seus capitães,e pelo escrivão real,munido de seu tinteiro.Sob os olhares dos Índios,provavelmente perplexos e sem se preocupar com eles,Colombo faz redigir um ato. “Ele lhes pediu que dessem fé e testemunho de que ele,diante de todos,tomava posse da dita ilha-como de fato tomou- em nome do Rei e da Rainha,seus senhores.
Os estranhos homens brancos,barbados,magros imundos que vieram do mar foram bem recebidos pelos Taios,chamados de índios por Colombo por acreditar que havia chegado ao litoral da índias,no extremo oriente.
Colombo nega inteiramente a identidade indígena e o descreve de uma forma que só existia sob a visão da Europa renascentista. O índio foi descrito por ele de modo ambíguo, ora como selvagem e bárbaro, ora como covarde e generoso. Essa forma de ver de Colombo desperta um sentimento de proteção nos espanhóis e o desejo de domesticar os índios incutindo-lhes a religião que era o Cristianismo.
Os principais interesses de Colombo era a exploração irrestrita das riquezas da terra “encontrada“ e o subjugo do índio. Ele queria moldar o índio à sua vontade e à maneira da civilização espanhola, tirando o máximo de proveito do que eles tinham pra oferecer.
Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.