graduando
Desde o século XVIII foi, para os habitantes do Rio de Janeiro e da colônia portuguesa, um período de nova perspectivas tanto na política, como na sociedade e na maneira de sua concepção conceitual, quanto com relação a prosperidade econômica, que basea-se na agricultura de “plantation”, no comércio internacional e interno em crescimento e no tráfico negreiro. Alguns autores tentam “desmistificar” ou demonstrarem, com suas pesquisas que o processo das mudanças, em que a sociedade colonial brasileira passava no século XVIII, foi de maneira bem mais complexa do que se imagina, tanto na relação de produção, quanto nas relações sociais e na relação de poder.
Caio Prado Junior, nos demonstra que o ideário de uma economia de ciclos de produção colonial pode ser tida como “singular”, e que não abrange todas as especificidades que o assunto em questão merece . No ponto de vista do autor, a maneira de se produzir na colônia, tinha um caráter voltado para a exportação, mas pode se ressaltar alguns pontos que de maneira alguma nos pode passar despercebido, quando tratamos dessa questão que são: as grande propriedades, a mono cultura e o trabalho escravo.
Podemos citar um exemplo de autonomia da produção na colônia, ou melhor, podemos destacar a nível de mercado interno no período é o considerável crescimento da pecuária.
É sabido e por isso é bom ressaltar os aspectos de subordinação da colônia a metrópole, nas palavras do autor:
A vida na cidade girava em torno do seu movimentado porto. A proximidade com a região de mineração de Minas Gerais deu ao Rio de Janeiro importância estratégico. Em fins do século XVIII, o porto do Rio ultrapassou em crescimento e movimentação do porto da Bahia. A importância crescente do porto do Rio de Janeiro e tornando-se o centro de atenções metropolitanas. Até que em 1763 a tem o reconhecimento da Coroa portuguesa que formaliza a preeminência da cidade, e transfere a