Realizações e limites do Estado nacional europeu
Nome do autor e algumas informações:
Jürgen Habermas, nascido em 1929, é um filósofo e sociólogo alemão. Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn (Alemanha).
De 1956 a 1959, foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. No início dos anos 1960, realizou uma pesquisa empírica sobre a participação estudantil na política alemã, intitulada 'Estudante e Política'.
Em 1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionar na New School for Social Research de Nova York. A partir de 1971, dirigiu o Instituto Max Planck, em Starnberg, na Baviera. Em 1983, transferiu-se para a Universidade Johann Wolfgang von Goethe, de Frankfurt, onde permaneceu até aposentar-se, em 1994.
Continua, até o presente momento publicando novos trabalhos a cada ano. Freqüentemente participa de debates e atua em jornais, como cronista político.
Objetivo do artigo:
Esclarecer, através do exemplo da Europa, como se deram as formações dos Estados nacionais modernos. Para isso se faz necessário fazer um resgate dos tradicionais conceitos de Estado e de nação, além de um histórico da “evolução” do Estado nacional desde as Revoluções Francesa e Americana, até alcançar a noção moderna.
Através deste desenrolar, colocar os desafios provenientes da globalização – as multiculturalidades – frente à especificidade e a realização particular do Estado Nacional.
Ideia central:
Desde seu surgimento até hoje, ao pensarmos em Estado vemos o resultado da soma entre coerção (Staatsgewalt), território (Staatsgewalt) e povo (Staatsvolk), onde seu cerne administrativo está em um aparelho que “monopoliza os meios legítimos de violência e obedece a uma interessante divisão do trabalho com uma sociedade que é livre no tocante às funções econômicas”.
Conclusão:
A conclusão do autor é de que a política liberal só pode manter unida as sociedades multiculturais se a