Graduando
BLOCH, March. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001.
Três Lagoas-MS
Junho de 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CAMPUS DE TRÊS LAGOAS
CURSO DE HISTÓRIA
INTRODUÇÃO À PRÁTICA DE ENSINO E DE PESQUISA EM HISTÓRIA
PROF. DR. VITOR OLIVEIRA
BLOCH, March. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001.
APRESENTAÇÃO
Por que estudar história, o que farei como historiador, como farei o que tenho que observar e a quem devo observar, quem e o que move a história e a partir do que a história é feita? Há tantas perguntas que nos move que acabamos esquecendo em meio delas de procurar suas respostas e até mesmo acreditar em “verdades absolutas” para suprirmos outras necessidades. O Positivismo foi um forte contribuinte para que estas respostas fossem preenchidas por dados enaltecedores de uma hierarquia em que desvaloriza o trabalhador e enaltece o herói, a figura política, o ser supremo. Esta forma de estudar a história acaba criando pontos finais, considerando apenas uma única fonte como verdadeira.
Marc Bloch foi um renomado historiador Frances, que teve por destaque a participação na criação da revista Annales d’Histoire Economique et Sociale, junto de Lucian Fevbre, em 1929, viria a se tornar base para a escola dos Annales, um referencial para muitos historiadores. Bloch defende a ideia de que não se deve fazer uso de uma fonte única e apenas analisar um indivíduo na história, mas sim trabalhar os homens como um todo na história, quebrando a hierarquia positivista. Bloch inda defende o homem como matéria prima do historiador, pois todas as fontes construídas foram se não pelo homem, tiveram de certo modo influência do mesmo e que não há história se não for correlacionada com algum interesse presente – um questionamento que faz buscar no passado uma resposta – um método utilizado para obtenção de resposta.
Muitas das