Graduada
Filme “O Substituto” e texto “Fundamentos teóricos para uma didática de ciências naturais na perspectiva histórico - critica”.
O filme “O Substituto”, retrata a vida de um professor (com sérios conflitos pessoais), que foi chamado para realizar uma substituição em uma escola em um estado completo de caos; encontrará professores/as que não sentem apego nenhum pela sua profissão, estudantes desencantados e aborrecidos da vida antes mesmo de começá-la, adolescentes à procura de adultos em quem confiar, etc. “O Substituto” denuncia a ruína do sistema educacional, de forma realista e impactante. Uma dura realidade, que ganha proporções ainda maiores quando são inseridos personagens tão miseráveis, tão distantes de si, sentindo o vazio diário, vazio que vem em resposta de um mundo que não os vê.
O filme nos transmite uma tensão entre estar “alheio ou envolvido” com os alunos, a indefinição de fronteiras na relação entre professores, alunos e gestores e os desdobramentos dos diferentes graus de interação. Até onde se envolver mais com o processo educativo (e com os alunos) pode ter desdobramentos positivos ou perigosos? Como se relacionam os professores entre si? Qual a imagem e o lugar do professor na sociedade contemporânea? Quem é o aluno da escola pública?
O filme fala sobre educação, sobre o futuro do planeta. Se não nos mantivermos otimistas sobre o futuro delas, qual é o mundo que será habitado no futuro? Pode-se dizer que o professor Henry (o substituto) era o único que se mostrava realmente interessado em educar seus alunos e não somente em transmitir conhecimentos naquela escola. Um professor que tenta chegar ao centro da tempestade que os adolescentes vivem, questionando o que a sociedade lhes oferece como via única para suas vidas.
Correlacionando o filme com as praticas educativas, descritas no capitulo 1- “Fundamentos teóricos para uma didática de ciências naturais na perspectiva histórico - critica”, do livro “Didática de