Governança corporativa e o novo mercado
Bom, de início o que se pode afirmar sobre governança corporativa é que está ligada diretamente a forma de dirigir e monitorar. Tratando das relações entre os envolvidos e os objetivos para os quais a instituição é governada. Nas organizações contemporâneas, os principais grupos de partes interessadas externas são os acionistas, credores, o comércio, fornecedores, clientes e comunidades afetadas pelas atividades da corporação (que por alguns, também são conhecidos como stakeholders). De modo geral, tem como objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para seus acionistas. Que juntos criam um conjunto eficiente de mecanismos, tanto para incentivar quanto para monitorar, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado aos interesses dos acionistas, para que a empresa ou instituição, tenha o melhor desempenho possível.
A discussão sobre Governança Corporativa surgiu no Brasil nos últimos anos e continua avançando. O Brasil criou um modelo próprio de Governança Corporativa e construiu padrões sob medida para a sua necessidade, dedicando-se a combater o principal inimigo: o controle concentrado do capital. A fórmula da boa governança no Brasil passou a ter como principal elemento a proteção ao acionista minoritário.
O termo Governança de TI tem suas origens no conceito de Governança Corporativa, mas não devemos confundir esses conceitos. Além disso, a Governança de TI relaciona-se com a Gestão/gerenciamento de TI, porém não são a mesma coisa. A Governança Corporativa tem foco no direcionamento e monitoramento da gestão da instituição, e busca permitir a intervenção dos responsáveis finais sempre que houver desvio em relação ao esperado. Em última instância, esses responsáveis são os detentores da propriedade: sócios e acionistas, no caso das organizações privadas, e a sociedade, no caso das organizações públicas federais. Já a Governança de TI tem foco no direcionamento e