Globalização e Religião
Renato Ortiz em seu texto aborda a questão de um tema discutido mundialmente, o polêmico assunto religioso no mundo contemporâneo, mas que às vezes não tem sido considerado como realmente deveria ser.
A redação do sítio Carta Maior, ao se referir ao lançamento desta obra ‘Mundialização: saberes e crenças”, informa que se trata mais do que definições, mas um consistente debate sobre a globalização da cultura, com uma visão crítica e complexa.
Neste capítulo em específico, o autor considera alguns pontos chaves para o entendimento. Seu foco está em uma problemática religiosa e qual lugar estes fenômenos religiosos ocupam na contemporaneidade. Como as mudanças culturais têm afetado o universo religioso. Ao tratar a religião universal refere-se às crenças que possuem ética e que oferecem ao indivíduo o caminho da salvação como o judaísmo, bramanismo, budismo, cristianismo e islamismo. A posição do autor é que não há religião superior quanto a outra. Seuobjetivo é encontrar uma solução útile estratégica para a questão.
Weber é apresentado quando se refere às crenças mágicas como particulares, ou seja, limitado ao círculo de um localidade, enquanto que as universais se expandem além das origens históricas e geográficas. As religiões universais serão a base da explanação de Ortiz.
A religião universal para Karl Jaspers era aquela considerada como papel fundamental para humanidade por romper com passado das sociedades anteriores. Para ele a idade mítica havia chegado ao fim, outra natureza baseada no saber racionalizado e intelectualizado iniciaria, com características específicas como a espiritualidade da vida humana. Nesta perspectiva Hegeliana, é atribuído papel diferenciador ao cristianismo pela contribuição para o pensamento filosófico.
Sobre o debateda relação indivíduo e religião, há algumas posições apresentadas pelo autor. Dumont crê na noção do individualismo originado no cristianismo primitivo, assim a realização