A GG pode proporcionar, além do divertimento e satisfação provocada pela própria atividade (na medida em que busca o resgate do núcleo primordial da ginástica – o divertimento), o desenvolvimento da criatividade, da ludicidade e da participação, a apreensão pelos alunos das inúmeras interpretações da ginástica, e a busca de novos significados e possibilidades de expressão gímnica (AYOUB, 2003). As atividades são oportunidades privilegiadas, porque são geradas criativa e espontaneamente, a partir da tomada de contato com o outro, da percepção e reflexão sobre as pessoas e a realidade na qual estão inseridas. Apresenta-se então dotada de um caráter de autonomia, liberdade, o que favorece também o convívio em novos grupos, fazendo com que o indivíduo alargue as fronteiras do seu mundo e intensifique assim suas comunicações. As vivências no campo da GG têm a função de sociabilização, além de solidariedade e identificação social. Assim, podemos considerá-la como elemento privilegiado no contexto educativo. Portanto, se for entendida e assumida como fenômeno social e historicamente produzido pelo homem, constitui-se como bem cultural, que deve ser apropriado pela população. Desse prisma, buscamos o desenvolvimento de uma reflexão sobre o seu desenvolvimento no contexto da Educação Física escolar. No que diz respeito à Educação Física escolar, nosso entendimento é de que a mesma constitui-se como prática pedagógica, que trata política e pedagogicamente dos temas da cultura corporal (jogo, dança, esporte, lutas, ginástica), visando apreender a expressão corporal como linguagem (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Desta forma, pode contribuir para a formação de indivíduos críticos e criativos e intervir de forma significativa em sua realidade social.
O principal alvo é a pessoa que pratica, visando promover a integração das pessoas e grupos e o desenvolvimento da ginástica com prazer e criatividade. Portanto, a ludicidade e a expressão criativa são pontos fundamentais .
Não