Gilberto Freyre - Equilibrio dos antagonismos
Essa transição argumentativa se da na mudança da visão de raça para culktural, fazendo uma ligação com a antropologia cultural de Franz Boas ( que o influenciou e a partir dai sua visão sobre cultura brasileira muda), criticando as doutrinas cientificistas da época, desmentindo que o determinismo racial ou climático influenciasse na sociedade e no desenvolvimento do país.
Nesse livro foram consultadas diversas fontes como cartas, inventários e livros para entender como elas revelam o dia a dia do brasileiro, contendo assuntos como sexo ( as amantes), a igreja e a culinária.
Para Gilberto Freyre a ideia de identidade está presente na mistura das raças, tornando o Brasil único pois essa colonização foi diferente de todas e a miscigenação é vista como uma riqueza. Ele foi o pioneiro do relativismo cultural que é entender o que a outra cultiura tem de diferente. Viu a vida privada do brasileiro, revelando uma janela patra a sociedade.
Essa formação brasileira para ele teria vindo de um equilíbrio de antagonismos como: economia X cultura, homem x mulher, casax rua, modernidade x tradição ( sendo os dois últimos contidos em seu livro Sobrados e Mucambos) e o principal, escravos x senhor.
O Brasil era uma sociedade hierarquica de escravos e índios em baixo e no topo o Sr de Engenho, representando a figura patriarcal, ficando claro quem é que manda. Essa é uma hierarquia marcada pela Cana de Açucar- imposição produtiva da época , a monocultura. Apesar disso, essa hierarquia