gestão TI
Angel Soubhie
Cesar Pasqual
Daniel Binotto
Mariana Nunes
MBA Gestão Empresarial T28 - Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação
Estudo de caso: FGV Management
Com o aumento do uso da Tecnologia da Informação (TI) nos mais variados mercados e indústrias, torna-se necessário repensar o papel que a TI ocupa nas organizações.
A tarefa de decidir sobre o papel da TI na empresa não é trivial na medida em que é preciso alinhar expectativas de diversos stakeholders internos e externos (não só expectativas estratégicas para o negócio, mas também conciliar expectativas políticas de posse de poder de decisão, por exemplo) e garantir que os interesses do próprio negócio serão atingidos. Ou seja, para que a TI cumpra seu papel esperado na organização, é preciso que exista um forte alinhamento estratégico entre a TI e o negócio.
Esse cenário leva à necessidade de controle sobre as ações e decisões que são tomadas dentro da empresa relacionadas, de alguma forma, à tecnologia. Este controle serve não só como um mecanismo de reporte aos acionistas, mas também como uma ferramenta estratégica que tem diferenciado as empresas. Aquelas que tomam melhores decisões estratégicas relacionadas à tecnologia se destacam positivamente no mercado.
O grupo Gartner desenvolveu um modelo que auxilia gestores a definir como a área de TI deve se relacionar com o negócio. De acordo com a área de negócio em que a empresa está inserida, há um perfil mais adequado da área de TI.
Para a empresa em estudo, FGV Management, a tecnologia é apenas uma facilitadora dos processos de negócio. A TI adota o posicionamento “servidor”, ou seja, presta serviços de suporte à organização, mas não é estrategicamente importante. A TI tem por objetivo agilizar os processos e controles e antecipar as necessidades do negócio, mas não é envolvida quando são tomadas decisões estratégicas. A TI procura não atrapalhar e tem a função de “servir” aos negócios.