Gestão orientada para o desenvolvimento
Outros fatores também motivaram essas expedições. A Idade Média já tinha ficado para trás, mas o interesse em expandir o catolicismo, convertendo os não cristãos, ainda existia. O acúmulo de riquezas também influenciou, junto com a descoberta de novos mercados, já que, após a conquista de Constantinopla pelos turcos, as rotas comerciais do Mediterrâneo foram bloqueadas.
Portugal saiu na frente, investindo em tecnologia marítima. Além de desenvolverem o uso de ferramentas de navegação (bússola, astrolábio, quadrante), inventaram as caravelas, principal embarcação utilizada nas grandes navegações. Também favoreceu seu desenvolvimento o fato de Portugal não estar inserido em nenhuma guerra, nesse período. Enquanto os outros países europeus se endividavam com a manutenção destas, Portugal se dedicava somente à sua expansão.
Motivados por sua situação positiva, várias expedições portuguesas obtiveram êxito, não só na extração de especiarias e metais, mas também na descoberta de novas terras e na colonização de seus habitantes. Além do famigerado navegador Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, o navegador Vasco da Gama também teve destaque, descobrindo as Índias e, consequentemente, um novo caminho para o Oriente. Conforme Portugal ia alcançando novos patamares na economia marítima, os outros países