Gestão do conhecimento
Devemos encarar que o histórico de insucessos na implantação de GC corresponde a uma interpretação equivocada dos resultados e não da Gestão do Conhecimento em si, o que reforça a realidade da influência de paradigmas, não coerentes com a premissa de organização aprendiz, e a imperiosa necessidade de quebrá-los.
A vontade de mudar não é somente uma questão de almejar algo, mas principalmente a de ter paciência, em tolerar os fracassos, aquilo que não é desejado e persistir na busca pelo objetivo, somente por este caminho podemos interpretar positivamente as dificuldades e colher resultados que irão recompensar os percalços experimentados. É uma questão de disciplina naquilo que desejamos ver e crer, para alguns serão erros conclusivos, fatais, para outros o sinal de um horizonte que aponta o caminho certo, isto é viver as situações, é aprender com elas, a Gestão do Conhecimento é um modo de servir ao próximo, que segue esta filosofia.
“A GC não deve ser vista como um fim em si mesma e sim como um suporte auxiliar e complementar para uma estratégia de gestão de organizações complexas em ambientes competitivos, turbulentos e voláteis. A finalidade não é fazer gestão do conhecimento por si mesma, e sim estabelecer um equilíbrio dinâmico, adaptativo e pró-ativo da empresa com o ambiente interno e externo. Isso só pode ser obtido através de um sistema de monitoramento e aprendizado permanente das variáveis que afetam a organização e da disposição de todos os integrantes da cadeia produtiva, para compartilhar seu conhecimento e colocá-lo à disposição de toda a organização.
Implantar iniciativas de Gestão do Conhecimento em organizações de médio a grande porte consiste em ter disposição gerencial e técnica em compreender que as nuances deste processo contínuo, cuja base é a mudança na forma de pensar e interagir dos colaboradores, são projeções do processo de criação, que tem como elementos essenciais a inspiração e a persistência, nada existe sem que