Gestão de pessoas

1- INTRODUÇÃO

O Brasil entra no século XXI marcado por profundas mudanças e injustiças, econômicas e sociais. Diante disso há um imenso descompasso entre as minorias ricas e a grande maioria pobre e oprimida. Aquelas estudam nas melhores escolas, moram em vultosas mansões e freqüentam lugares privilegiados e estas vivem à “mercê” de políticas assistencialistas que os excluem e os mantêm dependentes e alienados. O país vive um descompasso um lado gente morrendo de fome, sem acesso aos direitos fundamentais, até mesmo daqueles garantidos em sua Carta Constitucional. Como moradia, saúde, educação e emprego. De um lado defronta-se com os escândalos da corrupção, da cobiça e do luxo, exercida por uma minoria, muitas vezes, antiética e imoral. Oriundo historicamente dos problemas supra citados, o preconceito lingüístico é mais uma forma de exclusão, que não leva em consideração as variantes lingüísticas da Língua Portuguesa,tanto as regionais quanto as sociais e acabam por dar um idéia preconceituosa de que a “língua culta” é a ponte para uma eventual ascensão social. Com isso, o domínio da língua passa ser fator de inclusão no mercado elitista e muitas vezes, pseudo-intelectual. De acordo com o professor e lingüista Marcos Bagno,o “Preconceito Lingüista” é o mesmo que “Preconceito Social”,e a partir de tal argumentação,surge então a idéia de avaliar algumas variações de linguagem,através de uma análise argumentativo-descritiva da fala de alguns personagens de uma documentário televiso: “FALCÃO,MENINOS DO TRÁFICO”,que retrata as variantes lingüísticas sociais e regionais e seus itinerantes sócio-culturais. Discorrer ainda sobre os mitos em relação à língua portuguesa falada no Brasil, abordando sua origem, apontando confusões que se faz entre a língua e gramática normativa que é uma descrição parcial da língua, separando uma coisa da outra.

2-. Contextualização Língua x Fala