Gestão de Pessoas
Priscilla Perla Tartarotti von Zuben Campos
Diretora em Gestão de Pessoal
Gestão de Pessoas
ASDE
Vinhedo/SP
Brasil
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Resumo
Este artigo trata da necessidade do enriquecimento da prática da gerência e da administração das pessoas nas empresas contemporâneas, através de uma “simples necessidade” de melhor concepção e reestruturação da área responsável em gerir pessoas, na tentativa das organizações se adequarem aos constantes processos de mudanças e a conseqüente competitividade, aonde a exigência de organizações cada vez mais estrategistas é vital para amoldar-se às novas formas sociais e aos novos significados do trabalho. A denominação de Recursos Humanos (RH) trouxe uma nova postura, mais aberta e dinâmica, em relação aos funcionários, considerando-os como o mais importante recurso organizacional. Na década de
90, fruto da queda do muro de Berlim, do fim da Guerra Fria e do abalo das ideologias, o renascimento do indivíduo liberal trouxe consigo a multiplicação das críticas à visão de pessoa como recurso.
A utilização do termo recurso causa certa aversão, uma vez que pode-se entender esta nomenclatura como algo que designa meio, expediente de que se lança mão para alcançar um fim ou ainda auxílio. A partir dessa definição considerar pessoas como um recurso, isto é, um meio para se alcançar metas, lucros e resultados, deve ser revisto, lembrando que antes de ser um meio esse recurso é um ser humano.
Algumas empresas até mudaram a nomenclatura do departamento de RH para Gestão de Pessoas
(GP), mas atende também pelo nome de Talentos Humanos (TH), Gestão de Talentos (GT), Capital
Humano (CH) ou Capital Intelectual (CI). As denominações variam, mas o objetivo é um só: um novo modo de administrar juntamente com as pessoas (agora parceiras do negocio e não mais meros recursos
empresariais) e o novo papel do talento humano que