Gestão de Pessoas

1 GESTÃO DE PESSOAS: ÓRGÃO, SEÇÃO, DEPARTAMENTO OU “FILOSOFIA ADMINISTRATIVA”?

Muitas organizações ainda não se deram conta da importância da Gestão de Pessoas dentro de suas empresas, não sabem como ela pode contribuir para melhorar a performance da organização, seja nos relacionamentos interpessoais ou na própria produtividade da empresa que, na maioria das vezes, prioriza o lucro.
A falta de direcionamento de esforços e recursos para a chamada área de Recursos Humanos muitas das vezes advém de uma cultura organizacional e não, necessariamente, pela falta de recursos.
Quem já teve ou tem alguma experiência trabalhista, principalmente, em uma grande empresa, certamente já se deparou com a seguinte orientação: “passe lá no RH”. Não são poucos os chefes que não sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados, ou não têm coragem de fazê-lo e empurram a responsabilidade para seus colegas da área de RH, que muitas das vezes, a própria área de Recursos Humanos acaba aceitando, equivocadamente, essa abdicação de responsabilidade dos gestores.
Grande parte dos executivos não sabe quem são os reais responsáveis pela gestão de seu capital humano, além de tratá-lo como custo e não como ativo. Os responsáveis pela gestão de pessoas em uma organização são os gestores, e não a área de Gestão de Pessoas. Não podemos dizer que tal área tem atribuições menos importantes do que cuidar de pessoas, ao contrário, ela é uma área estratégica que deve ser parceira de negócios dentro da organização. Não existe produção sozinha, se a área de Marketing vai fazer alguma coisa bem feita, vai fazer com a ajuda das pessoas.
Os aspectos que envolvem a gestão de pessoas têm de ser tratados como parte de uma política de valorização desse ativo, na qual gestores e área de GP são partes comunicantes, trabalhando em conjunto, cada um desempenhando seu papel de forma adequada.
Existem várias barreiras que inibem a formação e manutenção do capital humano da empresa:

a) líderes que