gestão de pessoas
09 de Março de 2012 Por Ricardo Nicéas*
O processo de evolução das instituições públicas é permanente e exige adequações constantes. Assim, a “máquina” estatal passou por intempéries que exigiram mudanças conceituais, estruturais e culturais para que seu papel fosse, adequadamente, apropriado à crescente demanda de suas atividades.
No serviço público, entre outras variáveis, a mudança frequente das lideranças, pode afetar, consideravelmente, o desempenho dos servidores. Nesse processo, as pessoas são consideradas agentes de mudança, exigindo uma gestão que leve em conta a existência, na instituição, de um acervo intelectual constituído pelas experiências acumuladas ao longo dos anos pelos servidores. Nós, gestores de pessoas, também temos que rever nossos referenciais teóricos, readaptarmos, repensar nossa postura, além de realizar uma constante autocrítica. Precisamos, ainda, aprender a ouvir e ter vontade de mudar para que possamos fazer uma gestão pública mais direcionada a eficácia e eficiência, ao acompanhamento de indicadores, a orientação para resultados, a transparência, a responsabilização e a preservação da correta gestão do bem público.
Nas instituições públicas, o papel da gestão de pessoas, deve ser o de facilitar o desenvolvimento das competências individuais, objetivando o atingimento das metas estabelecidas, sempre de acordo com o objetivo maior, que é o interesse público.
O desenvolvimento dos líderes e servidores públicos deve possibilitar o pleno potencial de realização e crescimento de que são capazes no desempenho de suas atividades profissionais. Dentro desse contexto e considerando que qualquer processo de transformação institucional depende, fundamentalmente, da estratégia de mobilização das pessoas e do investimento no capital humano, a ABRH-PE realiza o 7º Fórum de Gestão de Pessoas no Setor Público, dia 12 de abril, no Hotel Manibu, no Recife, com o tema central Gestão e Resultados