Gestão de Pessoas
Cuidado para que intimidade não extrapole os limites dessa relação e prejudique a convivência
A relação com o chefe merece atenção especial. Algumas vezes a intimidade com o gestor dá liberdade para o funcionário exagerar no tratamento, nas maneiras de se expressar e até mesmo nas brincadeiras. Mas, cuidado para que essa relação não ultrapasse os limites. Para não deixar dúvidas de como se comportar com o seu superior, o Universia ouviu dez profissionais que comentam os principais erros a serem evitados.
Mentir "Quando o funcionário mente, o risco do chefe descobrir pode ser fatal. Atitudes como esta geram quebra de confiança. Além disso, a mentira é sinal de falta de profissionalismo. Falar que vai fazer alguma coisa e fazer o contrário ou mesmo dizer que vai a algum lugar e ir para outro, são mentiras que mancham a imagem tornando-a irrecuperável. A depender da gravidade da mentira isso pode até gerar demissão".
Augusto Costa, Diretor Geral da Manpower - Soluções em Recursos Humanos. Deixar de emitir opinião "Opiniões que agreguem valor ao que está sendo discutido são importantes para a construção de idéias bem-sucedidas. ? preciso, porém, saber o momento certo de emitir uma opinião ou discordar do que o chefe fala. Ao mesmo tempo em que é importante expor seu ponto de vista, deve-se analisar o momento certo de argumentar. Em alguns casos, pode ser mais útil pedir um horário individual para emitir sua opinião ao chefe. Habilidade para falar e sensibilidade para acertar o momento são importantes".
Fernando Figueiredo, vice-presidente da Basf. Esquecer dos limites "O funcionário precisa saber que há limites no relacionamento com o chefe e que esse limite não deve ser ultrapassado com comentários excessivos ou brincadeiras de mau gosto. Alguns chefes dão abertura para uma relação mais próxima, mas saber até que ponto ir é fundamental para o funcionário. O chefe pode ser