Gestão de pessoas
Um dos grandes dilemas que afligem as organizações empresariais de um modo geral tem sido responder ao seguinte questionamento: O que e como fazer para manter e/ou aumentar os níveis de motivação dos profissionais?
“Até que ponto o dinheiro motiva ou não as pessoas?"
Um dos grandes dilemas que afligem as organizações empresariais de um modo geral tem sido responder ao seguinte questionamento: O que e como fazer para manter e/ou aumentar os níveis de motivação dos profissionais?
Talvez, neste contexto, uma segunda pergunta seja pertinente: Por que algumas pessoas são motivadas e outras não?
Muitas empresas e, conseqüentemente seus líderes, se deixam levar de forma enganosa pela crença de que o dinheiro é um elemento motivador. Pior, algumas se comportam como se as pessoas ganhando mais irão naturalmente aumentar o comprometimento com o trabalho, otimizando a produtividade e tornando-se mais motivadas. Nada mais ilusório!
Para que possamos compreender mais claramente o binômio: motivação e dinheiro. Precisamos primeiro entender que motivação é um estado mental. Isto significa dizer que o comportamento denominado motivação é a expressão no mundo físico de uma percepção neurológica em que um conjunto de emoções específicas, que podemos significar como positivas, está preferencialmente se manifestando na mente de um indivíduo. Resumindo a prosa, motivação é algo intrínseco, que necessariamente parte de dentro da pessoa, nunca de fora. Isto posto, podemos concluir facilmente que dinheiro não motiva ninguém, pois trata-se de um elemento extrínseco, ou seja, parte de fora, é externo. Conclusão: Apego ao dinheiro não é motivação, e sim ambição (lembro aqui que ambição não é pecado e todos à devem ter dentro de seus projetos pessoais e profissionais).
Aproximadamente 20 anos atrás, um sociólogo americano chamado Philip Slater publicou importante crítica sobre a obsessão ocidental pela riqueza. Segundo sua teoria,