Gestão de pessoas

A Gestão de Pessoas está passando por grandes mudanças e por importantes inovações. É uma área extremamente delicada e sensível. Ela deve ser desenvolvida pelos membros da organização, e não apenas pelo Gestor de Recursos Humanos, pois todos os Gestores da empresa têm sobre sua responsabilidade e seu comando alguns colaboradores.
Hoje, as organizações devem deixar de ver as pessoas como custos para serem reconhecidas como agregadoras de valor para as empresas. De nada adianta ter estruturas físicas imponentes, se nelas não houver a participação ativa e efetiva de seus talentos humanos.
E qual o papel do Gestor de Pessoal nesse contexto? O Gestor de pessoal deve desenvolver suas habilidades de liderança e deve exercer uma boa comunicação em todos os níveis da organização, mas seu papel principal é agregar as pessoas, aplicando-as da melhor forma possível, promovendo sua capacitação, reconhecendo-as, incentivando-as de modo a mantê-las entusiasmadas. Para isso ele deve estar alinhado com o pensamento estratégico da empresa e ter a anuência de todos os diretores, gerentes, supervisores, o que é um grande desafio.
Os Gestores têm que entender que as pessoas são portadoras de diferentes identidades sociais múltiplas e interligadas e que motivá-las engloba vários fatores. Como disse Chiavenato (1999), as pessoas, são sim, motivadas por necessidades humanas individuais, mais somente alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com que interagem. Deve-se ter em mente que para se obter um profissional motivado e capacitado deve-se trabalhar não só o treinamento, mas também o beneficio e o incentivo, ou então a empresa irá apenas formá-los para os concorrentes, pois nenhuma empresa conseguirá reter talentos somente pelo treinamento.

Bibliografia

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus,