GESTÃO DE PESSOAS

98/2: O efeito da fração do amor
Paula Giannini Artioli de Sousa.
Se partirmos do princípio que o amor é um sentimento nobre, sublime, universal, um sentimento falado, escrito, cantado e vivido intensamente por muitos e, que apesar de ser sempre atual, o amor consciente e incondicional nasceu com a espécie humana, a questão que se coloca é: porque temos que explica-­‐lo através de uma fração?
A resposta é simples: com a evolução do homem, veio também a racionalização e a matematização do inexplicável, do intangível e de tudo aquilo que algumas vezes não podemos controlar. Talvez assim seja mais fácil aceitar o que é improvável ou simplesmente se crie uma possibilidade de ver de forma exata aquilo que somos de maneira tão inexata.
Começamos a construção desta lógica com uma reflexão paradoxal, pois à medida que a sociedade evolui, que as fronteiras deixam de existir, que as culturas se influenciam mutuamente, que o acesso à informação e ao conhecimento se dá de forma rápida e sem limites, o homem se enche de sentimentos relacionados ao poder, à sua capacidade, aos seus desejos de ir mais longe, ou seja, volta-­‐se para si mesmo e ambiciona alcançar mais. E qual é o mal em querer mais? Nada haveria de errado se não houvesse excesso e desequilíbrio, se a sua essência não fosse deixada de lado, ou talvez, soterrada por um mundo irreal e inconsistente construído por ele próprio e que, em algum momento, o fará se deparar com o que deixou de lado, como num ímpeto de sobrevivência ou de resgate do seu próprio ser.
Neste sentido, deixa de existir o SER humano e o