Gestão de pessoas
No Brasil a evolução da gestão de pessoas acompanhou as fases históricas econômica, social e cultural. Na primeira república (até 1930), a gestão de pessoas não era consolidada de fato, mas havia uma forma de gestão que era realizada de maneira variada, de acordo com o ramo de atividade e o porte da empresa. Numa pequena empresa a relação entre patrão e empregado possuía características mais informais ao contrario de uma grande empresa onde eram adotadas medidas hierárquicas e relação extremamente exploratória. Neste período se destaca a falta de leis trabalhistas que regrassem as relações entre empregado e empregador e também a inexistência de uma política de gestão de pessoas claramente definida. No Estado novo (de 1930 a 1945), foi marcado pela criação de leis trabalhistas que ajudaram a melhorar a relação entre as pessoas dentro e fora do local de trabalho, como à criação de férias para o trabalhador e outros benefícios. Este período também é mascado por um forte crescimento industrial e ao final dele é iniciada uma indústria de base. Estes fatos exigem que as empresas busquem organizar a gestão de pessoas de acordo com as leis estabelecidas, portanto foi um período marcado pela gestão burocrática de pessoas seguindo um contexto legislativo legal. Na segunda república (de 1945 a 1964) o Brasil vivencia uma grande preocupação com a economia por meio do fortalecimento das indústrias de base e do movimento de substituição de importações. Empresas multinacionais são incentivadas a se instalarem no Brasil trazendo com sigo práticas de gestão de pessoas baseadas nos padrões taylorista e fordista que foram logo disseminadas para as empresas brasileiras. Este momento marca o inicio de uma gestão profissionalizada de pessoas baseada principalmente no referencial taylorista. Após 1964 Empresas estatais marcam os 30 anos seguintes de nossa história, sendo modificada somente no final